À prova de tudo
Tudo começou quando um novo professor de geografia chegou no colégio. O nome dele é Robson e não conhecia nada do colégio então propôs a turma fazermos uma trilha por mês para mostrarmos o colégio para ele. A primeira trilha foi tranquila.Passamos pelas plantas facilmente e chegamos ao final.Na segunda não foi bem assim.Terça-feira cheguei na aula e o professor já estava lá dentro: Robson. Ele corrigiu o dever que tinha passado e depois fomos para a trilha. Fora da sala resolvemos em qual trilha iriamos. Quase todo mundo quis a trilha da pirâmide. Como sou aluno novo não conheço bem as trilhas então concordei com a ideia de ir na trilha da pirâmide. não devia ter feito isso.
Chegamos na frente da entrada da trilha, uma pedra bem grande. Passamos pela lateral direita da pedra. Andamos em frente e passamos por bambuzais e plantas que as pessoas a minha volta diziam que eram venenosas. Teve uma hora que eu pensei que não tinha mais jeito, era muito mato, aranha planta venenosa que não tinha fim. Mesmo com isso tudo, falaram para atravessar tudo correndo só porque eu estava de casaco e estava protegido. Então eu passei.
Algum tempo depois, depois de passar por tanto mato, fui limpar o meu casaco com a mão e senti um espinho espetando minha mão. A minha mão começou arder e resolvi olhar para ver o que era: uma lagarta de fogo. Desesperado, chacoalhei o casaco e a lagarta saiu.
Não passou nem tempo d a a mão parar de arder que tive que subir uma pedra cheia de limo e muito escorregadia. A cada escorregadinha, eu pensava que ia deslisar na pedra e derrubar todo mundo atrás de mim.consegui. Subi a pedra e fui na frente com mais três amigos.
Fomos passando por muitos cipós entrelaçados e chegamos num lugar que passamos do ladinho do ninho de cobra. Depois nós percebemos que a situação estava pior: três ninhos de cobra, um maior que o outro, nos rodeando. O único lugar que podíamos sair dali estava obstruído por uma árvore. Não tina outra opção. Passamos pelo la do do ninho de cobra que considerávamos menor. A cada coisa dessas que eu pensava: vou ter que passar tudo isso de novo na volta.
Eu estava quase pedindo para me deixarei ali quando, para minha sorte, o professor Robson falou para voltarmos pois seu tempo de aula estava quase acabando.
Voltando, eu não pensei em correr pois podíamos cair em um ninho de cobra e eu não queria isso. Fui o mais cauteloso passível e quando chegamos no lugar dos ninhos de cobra, percebi que nós tínhamos indo pelo pior caminho. O ninho mais parecia uma cratera. Demos muita sorte de uma anaconda não pulou do buraco e nos engoliu.
Quando cheguei em um lugar que identifiquei que tinha passado, lembrei que ele era cheio de aranhas. Estava andando bem devagar para não passar no meio de uma teia de aranha e ser mordido por ela.
De volta a entrada , dei graças à Deus que sobrevivi. Vi a hora e estava atrasado para a aula de português. Mesmo assim não tive pressa, estava todo dolorido.
Fui para o banheiro lavar minha mão cheia de barro e vi gente tomando banho para tira todo no barro de si e vi também a coordenação cheia de pessoas machucadas por causa da trilha.
Você que estão lendo tem sorte de eu ter sobrevivido para contar a história. Mesmo assim foi legal, essas fotos valem o sacrifício.


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